sábado, 6 de junho de 2009

UM RETORNO AO ROCK INFINITO




Um retorno ao Rock infinito

Viajo longe, um retorno ao infinito, encontro o som de Eric Clapton, minhas lembranças vem à tona, escuto em minha memória, Can't Find My Way Home fecho os olhos e mergulho no balanço, como se fosse um tunel do tempo, me vejo com meus cabelos longos, jeans surrrado, desprendido, leve e, em cada quadro, desse mundo luminoso, vem outra imagem e mais outra, passo à passo, faço a regreção existencial, fixo um ponto, reconheço o som do The Beatles e escuto Help, como se minha alma tivesse me alertando, pedindo socorro, e sem saber por que, continuo seguindo. Começo a me revoltar com o mundo, a manifesta-me , mas percebo que estou sem direção. Mais ao fundo, reconheço o som musical, dos meninos rebeldes, Rolling Stones pedem passagem, sorridentes, eles cantam, Jumpin' Jack Flash, delirante. Vejo Mick Jagger me msotrando a lingua com a cara pintada, aponta o dedo e me mostram a saída, dizendo, seja rebelde garoto, mude sua vida, seja livre, e, mesmo assim, fico paralizado, sem saber como seguir na direção certa, sigo o dedo marcado, vou tatiando o tempo, sem perceber que vai passando, mas ele não segue à frente, regredi lentamente, e no palco do rock, vou seguindo e parando, vendo a vida ao som de rush, Led Zeppelin, Deep Purple, Jimi Hendrix, Janis Joplin. Black Sabbath, Queen e tantos outros. Chego no final do tunel, ou será o começo, não sei exatamente, mas me me vejo com meus 18 anos e a única vontade que tenho é de recomeçar, refazer o percurso e sentir toda aquela luminozidade da vida de novo. Pois apesar de nunca saber pra onde estou indo, sei que sonhei e fui feliz.

...........................................................................................ANDRÉ PRADO





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