segunda-feira, 28 de maio de 2012

Almas que não se separam



Você não vai admitir, mas tenho certeza está sentindo. Provavelmente esteja com raiva, mágoa, tristeza e confusa.. Tudo isto vai passar. Temos uma atração tamanha, algo tão intimo, um força conjunta com base no amor, tão grande, que jamais conseguiríamos desenvolver estando separados. Tenho certeza, algo me diz que nos encontraremos outra vez. Mas, por enquanto, precisamos ficar separados até que cada um se encontre, só assim é possível nos encontrarmos. Os nossos erros ficarão para trás, porque temos uma identificação de almas. Disto eu não tenho a menor dúvida. Se vc não quiser acreditar, mas eu sinto isto. 





terça-feira, 15 de maio de 2012

Aconchego


Aconchego 

Me aconcheguei no seu calor. 
senti suas mãos quentes, 
acolhendo meu rosto com todo seu ardor.
Seus lábios desenhados, acolheram os meus, 
Em meio ao frio, agasalhamos um ao outro,
Entre toques de língua, os beijos soltos são teus.
Sinto sua pele a me enlouquecer de desejo, 
cumplicidade de caricias escondidas, ocultas,
pudor ignorado a céu aberto, delicias marcando o ensejo, 
roubamos a cena, fizemos amor, delírio, loucuras, doidejo. 
O tempo parou ali, existindo apenas o sublime nos alinhando, 
almas entregues ao afeto, sem se importar com mais nada, 
a não ser um maravilhoso encontro de sentimentos. 
Finalmente, os corações se assumem, se revelam,
e nada é tão maravilhoso, quanto duas pessoas que se amam
............................................ André Prado

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Pedaço de mim




Pedaço de mim

Ao som do U2, vivi alguns dos meus melhores anos. As bandas cover dos anos 80, estavam estourando com as letras de Bono Voxi, explodindo nos palcos das noites de São Paulo. O principal espaço do rock paulistano se concentrava no bairro da bela vista, na rua treze de maio e centro, onde haviam espaços, como Café Piu-Piu, Madame Satã, Radar tanta e um em especial, Café Pedaço, onde conheceria uma frequentadora que iria mudar minha vida radicalmente. Era o mês de janeiro de 85, onde uma das melhores bandas cover, Columbia Rock, se apresentava nessa casa noturna. Estava com quase 28 anos de idade, um jovem sonhador, estudante de sociologia que adorava os The Beatles e os The Rolling Stones, curtindo solitariamente mais uma balada de sábado a noite. Num dos intervalos da apresentação da banda, fiquei encostado ao balção do bar, tomando minha cerveja, sempre tímido, buscando apenas um divertimento, sem grandes pretensões. Sem saber de onde ela surgiu, uma menina de cabelos cor de mel, pequenininha, vindo em minha direção, se aproximou e me ofereceu um gole de sua coca -cola e me disse, claramente sem meio termo, que queria me conhecer. Fiquei estático, sem saber o que dizer, afinal não era comum uma mulher nos anos 80 tomar a iniciativa de uma paquera tão direta assim. Ela se assustou com sua própria atitude ou será que foi com meu espanto, nunca vou saber, se afastando quase em fuga de vergonha. Segui ela até o mezanino, porque apesar do espanto gostei do seu atrevimento, puxando conversa logo em seguida .Era uma menina realmente, com seus 19 anos, vindo de um noivado fracassado, triste e a procura de uma nova companhia. Conversamos quase a noite toda, descobrimos algumas coisas em comum e a partir daí, ficamos juntos durante 18 anos e tivemos dois filhos. Felicidade? Bem, isto é uma outra história. O que valeram foram alguns bons momentos felizes , marcados pelo rock e pela juventude. Enfim, o que se leva da vida é a vida que se leva.
.....................................................................................André Prado

amor cego



Amor cego

Passa a dor e vem uma certa paz. O coração está livre de novo e os olhos alheios lá fora, despertam os seus novamente para a vida. Um cotidiano insistente, rodeando um ser vazio, conformado com a perda. Tudo se torna rotina, acontecendo novamente como um relógio monótono, marcando um leve lamento em pensamento, do que poderia ter sido mas não foi, uma sombra triste que desassossega a alma com a expectativa frustrada, tal foi a brincadeira da Deusa Vênus, que lhe pregou uma peça de mal gosto. Fica a certeza que a mentira ou a omissão não é, e nunca vai ser, justificativa, por mais legitimas que sejam suas razões, para fechares a cortina, encobrindo a corrente de seu desgovernado coração, cedendo à volúpia cega e fora dos limites, isto não serve para expandir o amor.
.........................................................André Prado

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Amor com gosto de chocolate

Devagarinho, bem devagarinho eu quero saborear seu corpo assim. Me misturar a seu calor e ao doce desejo de seus beijos, ao  sentir sua pele, sua respiração e seus gemidos de prazer.  Não estou por inteiro por um desleixo da natureza, que me pregou uma peça, mas meu coração está irradiado do seu ser. Te amo, tenho certeza disto agora.