segunda-feira, 16 de março de 2009

LUXURIA






LUXURIA

Doce desejo, portal do pecado.
não posso evitar, é mais forte que eu.
Me deixo levar, meu espirito é ateu.
Vida desregrada, não é pra ser rezada.
Minha oração é o calor humano,
Selvagem impulso da minha morada.

Doce desejo, portal do pecado

Não quero esperar a porta da morte,
quero o sacramento da vida presente,
busco o ser humano, fragil ou forte
imprevisivelmente,
belo ou feio.
a sensibilidade multicolorida,
dos amantes ardentes.

Doce desejo, portal do pecado
trilho a sintônia feliz do ensâno,
quero me misturar na alquimía sensual,
transformando o desejo em prazer.
experimetar o que a vida pode me dar,
impulsos febris vão arder,
na loucura do fogo infernal.

Doce desejo, portal do pecado
Dizem que sou herege e vil,
Banal é a fé hipócrita,
que se rendem a obediencia civil,
são eles que fazem a guerra poscrita,
de uma identidade falsa e promiscua.

Doce desejo, portal do pecado

Vivo um tempo de portas abertas,
a luxuria é o meu quintal,
brinco com o desejo do corpo,
sem violência ou alienação mental.
como um bicho sedento de tesão,
vasculho entre as estrelas e a lua,
a sensação doce
da liberdade,
perdidamente enlouquecido,
pelos sabores
misteriosos,

com toda a força da minha paixão,
fantasia e imaginação.


................................ANDRÉ PRADO







Um comentário:

Retalhos da Sol disse...

A "Luxuria" me trouxe ao teu cantinho, apreciando...